Aucune langue trouvée. Capítulo 8 – Emoções: amor vs medo | Formação O Verdadeiro Eu

Capítulo 8:
As emoções, amor vs medo

soltar o controle, confiança na vida, aceitar a incerteza

Duração : 45 min.

Como nascem as emoções

Tudo começa com um estímulo.
Uma imagem, um som, um cheiro, uma palavra… às vezes até um simples pensamento.

Em fração de segundo, seu cérebro faz clic.
É a amígdala (não a da garganta, mas a que fica lá no cérebro límbico) que dispara o alarme.
Ela recebe o sinal, analisa com seu faro ancestral: perigo? prazer? desconhecido suspeito?
E pá, nasce a emoção.

Nessa hora, o hipotálamo entra em cena.
Ele solta a cascata hormonal: cortisol se é medo, dopamina se é prazer, ocitocina se é amor, adrenalina se é fuga ou luta.
Seu corpo reage antes mesmo de você entender o que tá rolando.

E sua mente?
Corre atrás pra tentar justificar, explicar, racionalizar o que seu corpo já sentiu.

Mas na real… é ainda mais sutil que isso.

Do ponto de vista espiritual, emoção é onda.
É vibração do seu ser profundo.
Ela surge às vezes sem motivo aparente, porque também puxa da sua memória inconsciente, até transgeracional ou kármica.
Uma música pode despertar uma vida passada.
Um olhar pode trazer de volta uma ferida de infância.
É um alerta, mas também uma mensagem.

Emoção é então a linguagem da alma, passada pelo corpo e interpretada pelo cérebro.
Ela tá aí pra te ajudar a entender o que você tá vivendo.
E, se você escuta com carinho, ela pode te mostrar o caminho pro alinhamento, pra cura… ou pro amor.

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Conteúdo do capítulo 8

A escolha voluntária e corajosa entre o amor ou o medo

Fazer uma escolha já é corajoso.
Mas reconhecer de onde vem essa escolha… é outro nível.

Será que essa emoção que me move agora vem do velho estoque de medos que carrego no peito desde a escola?
Ou será que vem dessa parte linda em mim, luminosa, alegre, que só quer amar e vibrar com tudo?
Muitas vezes é confuso.

Mas tem pistas:
Quando escolho o amor, me sinto alinhado, forte, mesmo que dê medo.
Quando escolho o medo, me sinto protegido… mas apertado por dentro. Como se tivesse escolhido a caixinha de papelão em vez da imensidão do céu.

E atenção, seu cérebro tem só uma missão: te livrar de encrenca.
Então, sempre que você sai do quadrado, ele grita: “Perigo! Desconhecido chegando! Fica escondido!”
É o ego, esse cão de guarda fiel, que rosna toda vez que a gente chega perto do portão da mudança.
Mas dá pra falar de boa com ele, com esse velho mental.
Dizer:
“Valeu pelo serviço, mas agora quero tentar algo novo. Quero confiar em mim.”

E sim, escolher o amor também é escolher um pouco de risco.
Mas é um risco sentido, vivido, com o coração aberto… e com um bom tênis no pé, caso precise.

Porque é assim que a gente avança: um passo de cada vez, escolhendo um pouco menos o medo… e um pouco mais o amor.


/
Percebi uma parada bem curiosa…
Os Céus e os Deuses têm uma queda enorme pelos auda-CÉUS.
Sim, com trocadilho ruim incluso, mas é verdade.

Toda vez que fiz algo meio doido, meio ousado, tipo “ah, bora ver no que dá”, PÁ: como mágica, as portas do invisível se abriram.
Um acaso, um encontro, uma situação improvável aparecia bem no meu caminho.
Como se o Universo dissesse:
« Ah, finalmente ele se mexeu! Mandem as sincronicidades, modo apoio ativo ativado. »

Mas tem uma condição secreta:

Acreditar nos seus sonhos.
Dar os primeiros passos.
Continuar, sempre, a ter fé em si mesmo.

Aí sim, as portas do Universo se escancaram, como mágica (ou melhor, como alinhamento energético merecido).

Aliás, isso não já foi dito desde sempre?
« Ajuda-te, e o céu te ajudará… »

Então vai, segue.
Mesmo com medo.
Mesmo sem saber direito pra onde.

Confia em você.
E lembra:
Os céus e os deuses amam os auda-céus!

Seguir suas paixões em vez da razão

Chave de evolução: faz o que mais te empolga!

Hoje, se você quer entrar de vez na 4ª dimensão, só tem uma regra: escutar a sua maior excitação, seguir o que realmente te apaixona, sem fazer acordo.
Sim, eu sei… Parece simples demais.
A gente pensa: “Não, a vida não pode ser tão fácil, tem que ser complicada senão não é sério…”.

E mesmo assim, essa é a chave.

É exatamente o que ensina Bashar, entidade canalizada há mais de 30 anos por Darryl Anka e seguida por milhões de pessoas no mundo todo.
As mensagens dele são de uma bondade radical: simples, diretas, poderosas.
Elas lembram que o caminho mais leve é sempre o das nossas paixões.

Por quê?
Porque a 3ª dimensão onde a gente cresceu é governada pela matéria, pela sobrevivência, pela mente, pelo 3º chakra.

Enquanto a 4ª dimensão chama a gente pra abrir o coração, pra viver com a energia do 4º chakra: o do amor, da alegria e das paixões profundas.

De manhã, em vez de perguntar: “O que eu tenho que fazer hoje?”, pergunta assim:
“O que mais me empolga agora?”
“Qual ação já me faz sorrir só de pensar nela?”

E aí… faz isso, mesmo que seja um passo pequeno.
Porque ao seguir essa vibração, você entra num fluxo de energia maior que você mesmo.
É aí que as sincronicidades aparecem.
As portas se abrem.
As boas conexões surgem.
Você percebe que a vida tá jogando junto contigo.

Lembre-se: o caminho mais simples é muitas vezes o mais certo.
E essa simplicidade é ter coragem de seguir suas paixões, de novo e de novo.


/
Minha vida é o exemplo exato desse princípio.
Eu realmente comecei a viver – ou melhor, a despertar – aos 29 anos.
Antes disso, eu só sobrevivia.

Entre amigos, motos, mulheres, bicos e umas duas ou três viagens, eu achava que a vida era isso.
Ponto.
Mas, sinceramente, numa cidade suíça sem graça, igual sopa sem sal, eu tava apagado.
Depois de anos de festas, bebedeiras e de me perder nas selvas urbanas noturnas, senti que era hora de procurar outra coisa. Então mudei o rumo: trabalho de dia, meditação à noite, sem balada, e fui juntando grana por 18 meses.

Depois vendi tudo.
Direção: volta ao mundo… de bicicleta!
É, parece loucura.
Mas pra mim, foi natural: eu precisava partir, buscar… não sabia bem o quê.

Na real, eu tava procurando a mim mesmo.
Daí vieram três anos de aventuras, perrengues, reviravoltas incríveis… e dois livros, 20 anos depois.

A ilha dos sonhos e o grande salto
Mas teve uma cena que nunca vou esquecer.
Eu tava em Koh Phi Phi, na Tailândia (sim, a ilha do filme A Praia com Di Caprio).
Paraíso total.
Eu queria ficar lá, mas não tinha ideia de como.

Num dia nublado, andava meio cabisbaixo pela praia… e levanto os olhos: uma escola de mergulho.
Eu? Mergulhar? Nunca!
Quando criança, já sentia dor no ouvido só de mergulhar na piscina.

Mas aí rolou um negócio maluco: meu coração disparou, e pensei: “E se eu tentar?”
Entrei e mandei na lata pro dono: “Me explica o que preciso fazer pra trabalhar aqui.”
Ele respondeu: “Fácil, eu te ensino, e depois você pode trabalhar.”
Fechado.

Ok, eu tinha entrado numa indústria americana que só pensa em grana. PADI. Mas eu não tava nem aí, eu só queria viver meu sonho.
Dois anos depois, virei instrutor de mergulho.
E melhor: me tornei fotógrafo subaquático, porque o oceano me chamava, porque cada mergulho era pura magia.

Uma nova paixão, que apareceu do nada.

E então chegou a internet…
De volta à Europa, carregava milhares de fotos em papel. Algumas incríveis.
Na época, a internet tava só começando (Windows 3.1, aqueles caixotes em cima das mesas, sabe?). Eu passei horas escaneando fotos, aprendendo a programar, montando um site.

E aí, bum!
Em 2000, ganhei o Nets d’Or da Wanadoo, com direito a TV e jornal.
Com isso, consegui um super emprego.

Tudo isso porque segui uma loucura na praia da Tailândia.

Moral da história: quando você segue suas paixões, sem calcular, sem esperar nada em troca, o Universo abre portas inimagináveis.
Uns sucessos malucos caem do céu, de formas que você jamais teria imaginado.

/
Quando você não tá no caminho certo, a situação ou o lugar onde você tá sempre acaba te machucando, de novo e de novo… até a hora que você decide sair dali.
É a forma mais simples de entender que você não está onde deveria.

A vida, no fundo, era pra ser suave e fluida, como o fluxo de um rio.
Mas enfiaram crenças na gente: que precisa trabalhar duro pra vencer (mas a que preço?), que um diploma de peso é essencial pra uma “boa vida”, que ter uma casa bonita, um carro e muito dinheiro é sinal de sucesso.

Mas existem mil jeitos de viver o dia a dia.
Só mostraram um pra gente, e isso dificulta pensar diferente.
Mas a verdade é que viver não se resume a isso.

/
Pra me reconectar com minhas paixões, com essa excitação pura e com a alegria simples, precisei primeiro reencontrar a criança em mim.
Aquela garotinha que, antes do medo ensinado, antes de ouvirem que risco era inimigo, só queria se divertir explorando as possibilidades.
Curiosa, espontânea, pronta pra se deixar surpreender pelo desconhecido.

Mas me ligar a ela não foi só um jogo de leveza.
Também me obrigou a revisitar todas as vezes em que não a ouvi, todas as vezes em que ela teve que se calar, se conter, se adaptar.
Às vezes, foi duro, quase um acerto de contas com minhas próprias traições internas.

Hoje, no entanto, sinto que ela revive em mim.
Ela vibra no meu coração, e recuperou seu lugar.
Tem de novo o direito de expressar seus impulsos, seus desejos.
Mesmo que às vezes esses desejos não façam sentido pra adulta racional que eu sou.
Mesmo que não sejam “razoáveis”, eles são instintivos, puros, brutos.
E é justamente isso que os torna preciosos.

É ela que me lembra que a vida não deve ser um cálculo eterno, uma estratégia ou um plano em dez etapas.
A vida, no fundo, é uma dança com a excitação do momento, com a intuição que passa por nós, com aquilo que arranca um sorriso sem motivo.
E quanto mais eu deixo ela se expressar, mais minha vida se colore de sincronicidades, de encontros certos, de fluidez.

Reconectar com essa criança interior é lembrar que nossas paixões não vêm da mente… elas vêm do coração.



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