Aucune langue trouvée. Capítulo 3 – O corpo, templo da alma | O Verdadeiro Eu

Capítulo 3:
O corpo, templo da alma

alquimia interior, transformar a dor, resiliência espiritual, provações como ensinamentos, sombra e luz

Duração : 2h 10

Conteúdo

Voltar pro corpo, honrar a alma.

Agora a gente já entendeu uma coisa essencial: não estamos presos por grades de ferro, mas por ideias, por automatismos mentais, por hábitos de pensamento.
Correntes invisíveis mas muito eficazes.
No capítulo anterior, vimos como nossos pensamentos negativos agem como parasitas internos.
Como ficou urgente, vital mesmo, desligar de vez nossas televisões, verdadeiras fábricas de medo e distração, jogando um fluxo contínuo de conteúdo pensado não pra nos elevar, mas pra nos manter embaixo, adormecidos, divididos, manipulados.

A mídia, na maior parte, não informa, ela programa.
As propagandas mentem, os slogans seduzem mas esvaziam.

As religiões, por sua vez, oferecem verdades engessadas, prontas pra quem desistiu de ouvir a própria voz interior.
E os Estados?
Vamos falar sem rodeio: eles nem sempre estão do lado claro da Força.
Mas você, sim.

Você é o Jedi.

E todo Jedi de verdade aprende a ouvir mais a consciência do que as leis absurdas.
A desobedecer não por birra, mas por alinhamento.
A viver pela coerência do coração, e não pelo medo do que vão dizer ou da norma social.
Agora, outro chamado aparece pra você.
Mais íntimo.
Mais concreto.

O chamado do seu próprio corpo.
Esse corpo que você habita, mas quase nunca escuta.
Esse parceiro fiel de estrada que fala do jeito dele: com cansaço, com tensão, com dores… ou doenças.
Mas que você quase nunca entende.
Este capítulo é um convite pra voltar pro corpo, cuidar dele, fazer dele o templo vivo da sua alma.
Vamos falar de alimentação, de movimento, de atenção, de higiene energética.
De como você pode transformar sua relação com o dia a dia, reencontrando essa aliança sagrada entre a alma e a matéria.
Porque, muitas vezes, o que a gente chama de “doença” não passa de um chamado da alma que ficou tempo demais sem resposta.
Um sinal de que alguma coisa, em algum lugar, precisa ser vista, ouvida, curada.

E se você aprendesse a escutar antes que o corpo gritasse?
E se o caminho pra sua liberdade passasse também… pela sua carne?
Então, bora entrar nesse santuário.
Com respeito.
Com amor.
E com uma nova consciência.

corpo como templo sagrado  |  consciência corporal e espiritual  |  ouvir as mensagens do corpo  |  doenças e linguagem da alma  |  cura interior e regeneração  |  jejum e saúde holística  |  água e memória celular  |  alegria e vibração de cura  |  medicina integrativa e natural  |  nutrição consciente  |  equilíbrio corpo-alma-espírito  |  esporte, respiração e vitalidade energética

Conteúdo do capítulo 3

O milagre encarnado

O corpo humano não é só uma mecânica de carne e osso.
É uma obra de engenharia divina, uma fusão perfeita entre matéria e energia. Não precisa de artifícios, nem de acessórios pra mostrar sua beleza.
Sua harmonia natural já basta por si só.
Sem maquiagem, sem modificações, sem proteção inútil: basta ser, na plena aceitação do que a gente é.
O corpo é um templo.
E como todo templo sagrado, merece respeito, atenção, amor.

E é o único que a gente tem!


A água, o pensamento e a intenção

A gente subestima muito o poder dos nossos pensamentos.

Eles parecem imateriais, invisíveis, como simples ecos da mente.
Mas o alcance deles é muito maior.

Se você ainda duvida da influência deles, deixa eu te falar de um pesquisador que sacudiu muitas certezas: o professor Masaru Emoto.

Esse cientista japonês se interessou por um assunto tão simples quanto vital: a água.

Mas o que ele mostrou vai muito além da química ou da física.
Nas experiências, ele expôs a água a diferentes intenções humanas, palavras, pensamentos, músicas, depois congelou essa água pra observar os cristais formados.
O resultado?
De cair o queixo.

Quando a água recebia intenções de gratidão, amor ou paz, ela formava cristais lindos, super harmônicos, quase geométricos de tão perfeitos.

Mas quando essa mesma água era exposta a palavras como “ódio”, “guerra” ou “vou te matar”, os cristais ficavam bagunçados, deformados, quase dolorosos de olhar.

Uma imagem vale mais que mil palavras, e as fotos desses cristais falam por si mesmas.
(Procure ver na internet).

Elas cochicham pra gente algo fundamental: nossos pensamentos e nossas intenções não são neutros.

Eles estruturam, ou bagunçam, tudo que tá em volta.

E agora, se pergunte: se nosso corpo é feito de quase 78% de água – como confirma a biologia moderna – o que nossos pensamentos fazem com a nossa própria estrutura interna?

Cada emoção que você sente, cada palavra que você fala, cada olhar que você joga pra si ou pros outros, muda alguma coisa no seu corpo, nas suas células, na sua vibração.

Isso não é mais só papo esotérico: é física sutil.

Então, o que você escolhe alimentar em você hoje?
Palavras de amor, de reconhecimento, de luz?
Ou julgamentos, arrependimentos, raivas engolidas que ficam paradas como água podre no fundo do seu corpo?

Somos oceanos conscientes.
E se a água em nós reage, então é toda nossa saúde, toda nossa energia, que é influenciada.

Cuide dos seus pensamentos.

Eles moldam seu mundo interior bem mais do que você imagina.

Valorize o positivo!


/
Quando penso em água, lembro sempre dessa experiência do Dr. Masaru Emoto.

O teste é simples: coloca dois potes com arroz cozido e água.
Todo dia, durante mais ou menos um mês, você fala palavras negativas pro primeiro pote, e manda palavras positivas e carinho pro segundo.
Um deles recebe ódio e rejeição, o outro recebe amor e gratidão.

O resultado é impressionante: o primeiro ficou preto e podre, enquanto o segundo continuou limpo e puro.
É como se o arroz tivesse absorvido a energia que a gente mandava, lembrando que cada vibração conta e que o amor preserva, até no nível mais sutil.

/
Outra experiência científica que bate com esses ensinamentos espirituais é a das duas fendas.
Ela mostra que os fótons, essas partículas de luz, não se comportam do mesmo jeito quando são observados.
O observador muda o resultado.

E se a gente traz isso pra nossa vida, dá pra entender que o pensamento em si já é uma forma de observação.
Cada olhar sobre a realidade, cada pensamento direcionado a ela, influencia o que vai acontecer.
Quer a gente saiba ou não, participamos ativamente na criação da continuação daquilo que vivemos.

Então sim, melhor aprender a estruturar nossos pensamentos do que deixar que eles mandem na gente.
Porque se a água reage, se a luz reage, nossa vida inteira reage.
Nossos pensamentos não são só ecos internos: são forças criadoras.

O que a gente coloca: consciência alimentar

Hoje em dia tem comida demais processada, industrializada, sem vida nenhuma.
Fast-food, refrigerante, produto cheio de química que lota o corpo e bagunça os sinais internos.

E mesmo assim, o corpo aguenta.
Ele elimina, neutraliza, compensa.
Por muito tempo.
Mas cedo ou tarde, o excesso aparece.
Cansaço, inflamação, dores crônicas, doenças mais sérias.

Mesmo assim, a intenção ainda é o que manda.
Uma comida dividida com alegria, mesmo que não seja perfeita, vai ser melhor digerida do que uma refeição orgânica engolida com medo ou culpa.

A alquimia do corpo é fina.
Ele reconhece mais a energia do que a molécula.

Repensar nossa relação com a comida

Hoje a gente é bombardeado por uma avalanche de informação contraditória sobre alimentação.
Toda semana tem um vídeo ou artigo dizendo que descobriu a verdade: um alimento é milagroso, outro é veneno…
Quem acreditar?
Como separar o que é real do que é papo furado nesse barulho todo?

E se a gente parasse de ouvir tanto o que vem de fora e começasse a escutar mais o que vem de dentro?
Porque, na real, nosso corpo sabe.

Nossas células, nosso sistema digestivo, nossos órgãos têm uma inteligência silenciosa, muito mais sutil do que essas modinhas de dieta.

Exemplo simples: aromaterapia alimentar.
Você fecha os olhos, sente o cheiro de alguns alimentos e o corpo reage na hora. Uns cheiros atraem, outros dão repulsa.
É um sinal claro: o corpo sabe do que precisa naquele momento.

Em vez de cair no automático dos horários — almoçar meio-dia só porque “é hora”, ou comer um bife com batata frita só porque é rápido — por que não perguntar direto pro órgão mais envolvido?

Perguntar pro estômago:
  • Você precisa de algo pesado ou leve?
  • De quente ou frio?
  • De carne ou mais de legumes?
  • De energia densa ou de algo refrescante?


Você ia se surpreender com as respostas.
Porque muitas vezes o estômago fala que não tá com fome… enquanto a mente grita “come!”.

E é aí que tá o problema: nem sempre é o corpo que manda, mas sim o cérebro, lotado de condicionamento, propaganda, crenças e hábitos sociais.

Curiosidade:
A gordura não engorda, o açúcar sim!
Seu cérebro é gordo.
Suas células são gordas.
Seus hormônios são gordos.
Eles tiraram a gordura da sua comida e trocaram por açúcar.
Resultado: uma epidemia de obesidade que custa e rende bilhões em tratamentos.


Faz milênios que o ser humano come carne.
Sem câncer, sem diabetes, sem problema de coração ou obesidade.


/
A gente esquece às vezes um detalhe simples: temos caninos.
Sim, dentes de carnívoros.
Não só molares como as vacas.
Então, por que parar de comer carne só pra seguir a onda dos “bem-pensantes” meio ecológicos, meio veganos, meio super-salvadores-do-planeta?

Olha, não tô cuspindo na ideia.
É nobre, é saudável, normalmente vem de uma boa intenção.
Mas às vezes vira dogma.
E aí trava.

Já vi muito vegano cansado, desnutrido, que nem tinha coragem de admitir pra si mesmo que sonhava com um bife.
Se negavam o que o corpo pedia, achando que iam salvar o mundo com brócolis no vapor.
Minhas filhas, por exemplo.
Elas testaram.
Primeiro vegetarianas, depois veganas.
Dez anos de legumes, tofu, crenças… até que um dia: revelação.
Largaram um belo “Foda-se!” pros dogmas.

O corpo delas dizia outra coisa: “Ei, preciso de carne de vez em quando.
Pelas minhas hormonas.
Pelo meu sangue.
Pela minha energia.”

E elas ouviram.
Hoje, comem de tudo, mas com consciência.
Resultado: nunca ficam doentes, sempre cheias de energia, minhas meninas.

Moral da história: não é seguir moda, é ouvir o corpo.
É ele o verdadeiro mestre.
Não os gurus nem as hashtags.

Então, por que não tentar de outro jeito?
Escutar o corpo, escutar o estômago, escutar esse sentir simples e cru.

Faz o teste: com prática, você vai descobrir que o seu organismo te guia com uma precisão incrível.

Talvez essa seja a verdadeira revolução alimentar: voltar a ter diálogo consigo mesmo, em vez de se perder nos discursos dos outros.


/
Eu, pessoalmente, encontrei uma paz enorme fazendo isso.

Porque antes, como todo mundo, eu comia 3 vezes por dia, seguindo a norma.
Se eu pulava uma refeição, ficava com medo de perder peso (meus músculos de “homem forte” tinham que estar sempre em destaque e bem visíveis) ou medo de enfraquecer.

E muitas vezes — eu até percebia, mas ainda com as minhas viseiras — eu comia sem fome, só pelo prazer de me encher, de compensar uma falta que eu nem sabia qual era…

Agora é totalmente diferente.

Eu como quando tenho fome, não mais quando tô entediado.
Não preciso mais me encher pra me sentir bem.

E principalmente depois de ter experimentado vários jejuns longos, eu sei agora que meu corpo vai super bem quando eu deixo ele respirar um pouco, quando ele não tá o dia inteiro metabolizando as porcarias que eu mandava pra dentro.
Hoje eu como mais ou menos 2 vezes por dia.
E continuo treinando todo dia, ficando mais enxuto… de um jeito bom, melhor que antes.

/
A comida e a minha relação com ela foram por muito tempo uma fonte de conflito interno.
Eu vivia na briga entre restrição e indulgência, tentando fazer meu corpo se encaixar nos padrões de beleza que jogam na nossa cara.
Isso me fazia viver como um ioiô: dieta rígida, treino pesado… e depois, sem conseguir segurar, caía na gula até perder o controle.

Com o tempo, entendi que eu nunca tinha realmente confiado no meu corpo.
Eu não deixava ele falar, não dava espaço.
Pior: eu julgava ele o tempo todo, com desprezo, sempre decepcionada. Nunca bom o bastante, nunca bonito o suficiente.

Só nos últimos anos eu comecei a redescobrir a sabedoria dele.
Dando de volta a palavra, consegui me reconectar aos sinais internos, aos órgãos, às sensações sutis que marcam o dia — e principalmente à fome.
Percebi que quando eu me restringia, transformava a comida em inimiga e acabava obcecada por ela.
Então aprendi a equilibrar: comer o que eu tinha vontade, mas estando presente em cada mordida, saboreando a qualidade e não a quantidade.

Notei também que quando eu tinha medo de engordar, meu nível de estresse disparava. Meu sistema nervoso entrava em modo luta ou fuga, e meu corpo, achando que precisava se proteger, armazenava ainda mais comida. Transformar a minha forma de encarar as refeições foi essencial: aprender a relaxar, diminuir a pressão, curtir de verdade, mas também ouvir o momento em que meu estômago dizia que já tava satisfeito.

Foi assim que finalmente cheguei num corpo que me agrada, sem privação, sem guerra interna.
Só aprendendo a comer com fome de verdade, me ouvindo de verdade, reconciliando prazer e respeito por mim mesma.

A alegria como remédio

E se a gente parasse dois segundos de se achar máquina biológica pra cuidar como um carro em leasing?

E se, em vez de contar calorias, passos, gramas de glúten ou nível de acidez da urina, a gente contasse nossos ataques de riso, nossos momentos de êxtase, nossas noites dançando descalços, nossa capacidade de mandar um grande « foda-se » libertador pro estresse?

Alguns vivem na santa detox, orgânicos, yoga, jejum, chakras alinhados todo dia de manhã… e pegam um câncer fulminante aos 42 anos (já vi acontecer).

Outros, piratas da vida, no combustível de vinho tinto, noites sem dormir, loucura leve… e passam dos 80 anos com cigarro na boca e brilho nos olhos.


/
Pega o exemplo de Cizia Zykë (livros na internet), esse aventureiro fora da curva, esse cara que recusava qualquer tipo de conformismo.
Um homem livre, visceralmente vivo, alérgico a regras, caixinhas e confortinhos.
Para ele, a experiência direta valia mais do que todas as recomendações de saúde.

Garimpeiro de ouro na Amazônia, contrabandista de caminhões nos desertos africanos, dono de cassinos na fronteira do Canadá, transportador de carros em zonas sem lei… A vida dele foi um romance de adrenalina pura, perigo assumido, transgressão feliz.

Aventuras que quase não existem mais, como se o mundo tivesse perdido esse gosto.

E mesmo assim, esse cara consumiu de tudo na vida: maconha, drogas pesadas, nunca escondeu.
Ele mesmo dizia: gostava de ficar « desmontado », num estado de euforia permanente, a mil quilômetros dos ditames higienistas de hoje.
Droga, sexo, rock and roll… e principalmente a liberdade, crua e rugindo.

Morreu aos 74 anos, de um infarto fulminante.
Rápido, em 15 minutos.
Sem agonia lenta, sem quarto de hospital gelado.

Um fim digno de quem queimou a vida pelos dois lados, sem nunca pedir desculpas.
Esse tipo de trajetória lembra uma verdade desconfortável: saúde não se resume a medicina nem a dieta.

Alguns vivem muito e intensamente pisando em todas as regras, enquanto outros morrem jovens apesar de um estilo de vida exemplar.

Tem algo maior que entra em jogo:
A intensidade do vivido, a coerência consigo mesmo, o alinhamento com seu fogo interno.
E às vezes, isso basta.
Às vezes, isso passa por cima de todo o resto.


Por que e como isso é possível?
Porque eles estão vivos.
E porque o combustível deles não é rotina de monge tibetano: é alegria.
Aquela da criança.

Sim, a alegria.
Esse negócio que a gente esquece, que a gente sacrifica no altar do sério, do razoável, do socialmente aceito.

Alegria não é só bônus de domingo.
É um tratamento energético de amplo espectro, um elixir celular, um desinfetante emocional.
Quando você vibra alegria, suas células cantam.
Literalmente.
E elas se reparam.
Não é viagem mística.
Cada vez mais estudos confirmam: ria, ame, aproveite o instante, e você ativa hormônios que fortalecem sua imunidade, curam seu coração, nutrem seu cérebro.

Mas vamos além da ciência: você já sabe disso.
Quando você tá apaixonado, inspirado, quando dança como louco num terraço no pôr do sol… você se sente invencível.
Porque tá na sua frequência certa.

Então não, isso não é convite pra viver como roqueiro em descida de LSD em Ibiza.
Mas é um convite pra se reconectar com essa pulsação que diz: « Tá bom aqui. É real, sou eu. »

Esquece a máscara do sábio zen entediado sentado em posição de lótus.
Esquece o monge travado.

Seja essa explosão de alegria consciente.
Esse riso que corta a escuridão.
Essa liberdade que eletriza o ar.

Porque se você procura um remédio universal, ele já tá aí.
Se chama alegria.
E é receitado sem moderação.


/
Sempre fui atraída pelos extremos, achando que era coisa de paixão.
Mas olhando pra trás, entendi que não era sempre impulso do coração: muitas vezes era a falta de alegria no meu dia a dia.
Eu tinha colocado a alegria como recompensa, um bônus que vinha depois – depois das tarefas feitas, depois da casa arrumada, depois que minha vida parecesse com a imagem “saudável” que eu queria mostrar.
Eu acreditava que a alegria tava no esforço e na disciplina.
E mesmo assim… eu me apagava.

Três anos atrás, fiz uma virada brusca.
Eu tinha passado dez anos vegetariana, meditando todo dia, buscando elevação espiritual.
Eu tinha tudo pra estar alinhada.
Mas por dentro, eu morria de tédio.
Aí eu virei pro oposto: me mudei pra um vilarejo na montanha onde a festa, o excesso, a droga e a adrenalina mandavam.
E me deixei levar por esse mundo que eu sempre tinha julgado.
Experimentei tudo, testei de tudo, às vezes até me perdi.

Lembro de uma ligação pro meu pai, contando meus exageros e explicando minha lógica: eu precisava reencontrar a alegria, não importava onde ela estivesse.
Aos poucos, larguei a droga, mas guardo uma estranha gratidão: ela me obrigou a enxergar que o que me faltava não era mais rigor, mas mais soltura.
Eu precisava deixar meus instintos falarem, soltar meu mental travado, deixar meu corpo experimentar sem amarras.

Foi assim que entendi que alegria não é recompensa no fim do caminho.
Não é algo que você merece.
Ela já tá aí, crua, imediata, só esperando você dar espaço.

A célula-mãe: esse tesouro sagrado esquecido

E se, em vez de correr atrás de comprimidos químicos da TV, a gente lembrasse que dentro da gente… existe um tesouro celular?

Sim, uma célula-mãe.
A primeira de todas.
Aquela que um dia falou: « Bora! », e começou a se dividir pra criar o seu corpo.

Essa célula não é relíquia.
Ela não morreu.
Ela tá aí, em algum lugar dentro de você, ainda viva, ainda vibrando.

Imagina ela como uma sacerdotisa silenciosa, guardada num santuário secreto, no fundo do seu coração ou talvez num cantinho sutil da sua consciência.

Ela não fala.

Ela espera.
Espera você lembrar dela.

Essa célula guarda seu código fonte.
Seu DNA original.
Sua informação perfeita, não alterada por medos, poluições, mentiras do mundo.

Ela sabe.

Ela lembra da perfeição dos seus pulmões antes de viver numa cidade cinza.
Lembra das suas articulações antes das lesões, do seu fígado antes dos excessos, do seu coração antes das traições.

E ela pode reconstruir.
Mas pra isso… você tem que falar com ela, pedir.

Não como quem reza no automático.

Não. Tem que mandar uma intenção.
Clara.
Vibrante.
Carregada de consciência.

Diga pra ela:
« Minha célula original, te chamo agora. Se reproduza. Manda uma cópia perfeita de você pra onde meu corpo tá precisando. »

E visualiza.

Sente ela se ativando.
Descendo como uma gota de luz até o fígado, rim, ou aquela articulação que dói.

Imagina ela chegando, se fundindo, ensinando as células doentes ao redor.

Isso é ciência vibratória.
É física quântica.

E acima de tudo, é amor inteligente.

Não é mágica.
É orgânico.
Mas exige presença, repetição e fé.

A medicina moderna vai dizer que isso é viagem.
Mas a medicina moderna esqueceu da alma.
Só fala de números, estatísticas, moléculas.
Não fala da inteligência infinita guardada em cada pedacinho do DNA.

Você fala.
Você tem essa chave.
Não se compra.
Ela se desperta.

E se você decidir viver isso, todo dia, vai ver.
As dores vão diminuindo.
Os bloqueios vão soltando.

As células ouvem.
Só tão esperando você lembrar do seu poder.


/
Teve uma época, lá pelos meus 45 anos, em que meu joelho direito começou a me ferrar de verdade.
Já fazia uns dois anos que a dor tava lá, chata, insistente, pegando no meu pé o tempo todo.
Eu, que sempre fui esportista, ativo, cheio de energia… de repente mancando igual pirata velho aposentado.

Pensei: « Pronto, forcei a máquina demais. »
Então, como bom cidadão ainda meio ingênuo, fui no médico.
Tomografia.
Ressonância.
Raio-x.
Todo o arsenal pesado.
E aí o veredito cai seco:
« Meu senhor, seu joelho já era. Quase não tem mais líquido sinovial entre o osso e a cartilagem. »

Obrigado, tchau.

Saí de lá mancando, cabisbaixo, e com a sensação de ter perdido tempo em vez de ter achado solução.
Mas tinha algo em mim que não aceitava aquele diagnóstico.
Impossível acreditar.
Eu nasci pra me mexer, dançar, correr, escalar, viver num corpo funcional.

Aí mudei de estratégia.
Todo dia comecei a falar com minha célula-mãe, aquela sentinela de luz guardada no coração, como um diamante vivo.
Falei de verdade.
« Me manda células novas.
Células fortes.
Manda pro meu joelho.
Tira as velhas, mortas.
Ajuda a reparar.
A regenerar.
A voltar a ser ele mesmo.
Por favor. »

E segui vivendo.
Deixei rolar.
Soltei o controle.

Essa é uma das chaves: confiar no corpo, sem ficar obcecado, sem vigiar cada micro-sinal.
Planta a semente e não fica cavando a terra todo dia pra ver se brotou.
Não faz de um pedregulho uma montanha.

Semanas passaram.
Dois, três meses talvez.
E sem perceber… comecei a sentir melhora.
Leveza.
Movimento voltando.
Um dia me ajoelhei sem pensar.
E… nada de dor.
Voltou.
Natural.
Mágico.

Um ano depois, nem lembrava mais daquelas dores.
Eram como se nunca tivessem existido.
Mas não parou aí.
Porque atrás de quase todo sintoma físico tem uma causa energética ou emocional.
E o joelho, no simbólico, fala do « EU-NÓS », principalmente no casal ou na família.

Fala também de rigidez, de não querer se dobrar.

E naquela época… eu era pai solo.
Criando minhas filhas com bastante rigidez (até demais), tentando dar o melhor, mas sem muita escuta ou flexibilidade.
Tocava tudo no comando, achando que era o melhor jeito de educar.
Mas essa rigidez voltou pra mim… no joelho.

Então sim, tinha o corpo, tinha a consciência, mas tinha também um convite pra me flexibilizar por dentro.

Perdoar. Soltar. Escutar.

E hoje, se corro, danço, me ajoelho, talvez seja porque aprendi também a dobrar por dentro, sem quebrar.

/
Hoje você joga padel todo dia, nada, caminha, pedala… e nunca te ouvi reclamar do joelho, nem de nenhuma parte do corpo (tirando umas dores de cabeça depois de festa… haha).

É sempre bom ouvir isso dos outros, mas é muito mais forte quando vem das nossas próprias histórias e da nossa magia interna.

Uma amiga um dia me emprestou um livro chamado « O grande dicionário dos males e das doenças ».

Ele explora a ligação entre nossos problemas físicos e os conflitos internos causados pelos pensamentos, sentimentos e emoções.

Mal-dizer… doença.

Já ouvi muita gente falar de cistos.
Quando tive um, abri esse livro e a definição me deixou sem palavras:
« Um cisto pode refletir remorsos ligados a um projeto ou desejo não realizado, assim como um acúmulo de emoções e pensamentos não expressos.
Ele simboliza um bloqueio de energia vital, ligado ao apego ao passado, à dificuldade de perdoar ou a padrões mentais rígidos que protegem mas limitam a abertura e o avanço.
Pode nascer de impotência, rancor ou necessidade de reconhecimento, e piorar quando a gente reprime emoções ou foge de conflitos.
Em situações de medo extremo, pode virar algo mais grave. »

Lendo isso, percebi como essa descrição batia certinho com uma situação que eu vivia e que não conseguia superar.
Nesse dia, soltei, aceitei aquela « injustiça » que eu sentia… e finalmente consegui seguir em frente.

/
Bora lá, só mais uma pra fechar… e principalmente porque acabou de acontecer comigo, bem na hora em que tô escrevendo essa formação.
Parece até que o universo curte mandar umas “demonstrações ao vivo”.

Eu jogo padel quase todo dia.
E outro dia, pá! Levei uma bolada direto no olho, num rebote safado.
Na hora arde, depois passa.
Mas nos dias seguintes… desastre: comecei a ver embaçado, com uns desenhos estranhos no olho esquerdo.
Como se eu tivesse enxergando meu próprio olho por dentro.
Pensei que uns fiapos da bolinha tinham grudado na minha retina… Enfim, nada legal.
Primeiro pensei: “ah, vai passar com o tempo, com a umidade do olho”.
Nada! Duas semanas desse jeito e não mudava nada.
Resolvi ir na farmácia da ilha (lembrando: tô numa ilhazinha da Indonésia).
E aí… o cara nem tinha equipamento pra olhar meu olho. Sem lâmpada, sem nada. Valeu, falou.
Beleza… então só me restava confiar em mim mesmo.
Porque não, eu não tava a fim de aceitar que minha retina esquerda tivesse entrado em greve pra sempre.
Aí tentei o improvável, fora da lógica: comecei a falar com minha célula mãe.
Sim, pedi pra ela mandar células novinhas em folha pra trocar as estragadas e limpar toda a bagunça rapidinho.
Falei com carinho, de coração aberto, porque no fim das contas, quando eu falo com minha célula mãe, eu tô falando comigo mesmo. Pedi esse favorzinho como pediria pra um amigo: com carinho, jeitinho, mas firme.

Os dias foram passando, já nem lembrava muito… e aí, mágica:
4–5 dias depois percebi que não tinha mais nada!
Sumiram os desenhos, sumiram as manchas. Nem vi a hora que tudo foi embora.
Sério, é lindo confiar.
É lindo acreditar de verdade.
Porque ficar com um olho zoado não é nada legal.
Mas ali, graças à minha célula mãe… Bingo!
Então sim, eu digo em alto e bom som: Sim, eu me amo. 💖

O esporte e o suor: exorcismos modernos

O movimento é uma chave.
O corpo não foi feito pra ficar parado.
Ele é feito pra ação, pro fôlego, pra tensão que libera.

A gente não nasceu lesma ou cobra.
Temos 4 membros, cheios de articulações.
A gente nasceu pra se mexer!
Claro.

O esporte, o yoga, as artes marciais não são só disciplinas físicas.
São caminhos de alinhamento.
A mente se acalma, a respiração se aprofunda, a energia circula.
As emoções presas se liberam.

Quantas lágrimas silenciosas correm no rosto de um corredor no meio da corrida?
Quantos nós se desfazem num dojo silencioso, com estrelas de cansaço diante dos olhos?
Quantas sombras se iluminam num tapete de yoga?

As ferramentas que temos: reconectar com o corpo, acalmar a mente

Nessa era lotada de informação, notificações, “scroll infinito” e estímulos sem fim, nossa mente parece criança hiperativa depois de três chocolates.
Corre de um lado pro outro, pula de uma ideia pra outra, inventa problemas, repete, rumina, prevê, entra em pânico, tudo em poucos segundos.

Então, o que fazer?
Domar.
Colocar de volta no lugar certo.
E pra isso, temos à disposição ferramentas poderosas, simples, muitas vezes ancestrais.
Práticas que acalmam o caos interno, fazem a energia voltar a circular, e colocam nosso templo interior em ordem.

O yoga, por exemplo.
Uma verdadeira arte da paz interior, não é só encostar nos pés ou respirar bonito, é principalmente voltar pra si, acalmar o ego, abrir espaço entre os pensamentos.
O yoga é como um reset energético.
A gente entra estressado, tenso, agitado, e sai… com uma paz silenciosa, profunda, quase sagrada.
Uma adição saudável, digamos.

E de bônus, praticar yoga também dá a sensação de fazer parte de uma tradição milenar, um caminho espiritual antigo, vindo de sábios hindus ou tibetanos.
Só isso já dá uma alinhada nos chakras, né?

Mas também não vamos nos enganar.
As aulas de yoga às vezes estão cheias de egos em tapetes: aqueles que andam devagarinho como mestres zen, sorriso colado no rosto e voz doce igual aplicativo de meditação guiada…
A gente até gosta deles, mas percebe rápido.
E no fundo, eles são um espelho útil: a gente também pode cair nessa armadilha da espiritualidade performática.

Outro tesouro nesse arsenal: as artes marciais.
Aí o bicho pega.
Rigor, disciplina, precisão, enraizamento.
O corpo vira templo em movimento.
A mente não tem opção: ou acompanha, ou cala a boca.
Porque um golpe mal antecipado… chão!

As artes marciais ensinam autocontrole, respeito, humildade… e o mais curioso, quanto mais forte você fica fisicamente, menos precisa provar.
Isso é poder de verdade.


/
No meu caso, as artes marciais literalmente me salvaram. De verdade.
Passei de um zumbi inseguro aos 20 anos, obcecado por reconhecimento social, sorrindo demais pra fazer amigos, escondendo uma calça de treino embaixo do jeans pra parecer mais forte… pra um cara que pisou num tatame e… revelação.

A arte do “caminho”.
Andar descalço num chão que respira respeito, cercado de pôsteres de mestres zen com olhares penetrantes, com aquele professor japonês cheio de carisma silencioso…
Uau.
Senti uma vibração na hora.
De verdade.
Não foi arrepio bobo, foi ressonância no estômago.

Sete anos depois, faixa preta na cintura, eu descobria em mim uma força calma… e um ego doido querendo mostrar essa faixa pro mundo.
Eu usava bem visível, claro, nunca escondida na bolsa. Era meu troféu, meu passaporte pra ENFIM ter reconhecimento.
E como eu sonhei com isso.

Obviamente, armadilha clássica: ego espiritual versão tatame.
Eu ia pro treino tanto pra evoluir quanto pra brilhar.
E eu sabia.
Mas, nossa, como era bom esse shot de reconhecimento.

Com o tempo, isso foi acalmando.
Um segundo Dan chegou, tipo presente do universo, mas mais do que isso, começou uma virada interna.

Um dia, simplesmente não precisei mais lutar.

Não precisei repetir sem parar aqueles movimentos perfeitos.
Outra coisa me chamava.

Um novo dojo.
Interior dessa vez.

E aí, sem perceber, comecei a largar as armas.
Finalmente.
Comecei a sentir paz.


E tem também o esporte no geral.
Qualquer um.
Suar, mexer, ativar o metabolismo, acordar células adormecidas, jogar toxinas fora, reativar a biodinâmica do corpo.

Não precisa ser atleta.
O que importa é a regularidade, a vontade, aquela chama interna que não deixa a gente afundar no sofá, sugado por séries ou Instagram.

Nessa era digital, nossa maior luta é contra a preguiça moderna.
Aquela que vem disfarçada de conforto, de diversão, de praticidade.
Mas que, a longo prazo, apaga nossos sentidos, nossa energia, nosso fogo sagrado.

É hora de colocar um pouco de vontade no nosso dia a dia.
Um pouco de disciplina.
Um toque de suor.
Não pra virar monge shaolin, mas pra retomar nossa soberania interior.

Mexer o corpo também é acordar a alma.

Então… tapete de yoga ou luvas de boxe?
Cada um com o seu.
O importante é se mexer, respirar, se reconectar com essa alegria simples de existir num corpo vivo, vibrante e desperto.


/
Não sei dizer quantas vezes o esporte literalmente me salvou.
Não só fisicamente.
Mas emocionalmente, mentalmente, existencialmente.

Quantas vezes corri chorando, coração pesado, respiração curta, sem nem saber direito por quê?
As lágrimas caíam sozinhas, como fonte que esperou tempo demais pra jorrar.

E aí tá a mágica do corpo em movimento.
A mente entra em stand-by, ou pelo menos solta um pouco o controle.
Para de girar em círculo, de analisar tudo, de querer entender, controlar, segurar.
Abre espaço pra outra coisa.
Uma sabedoria mais profunda.
Pra emoção bruta.
Pro soltar.
Pro curar.


Quando corro, viro de novo aquela criança livre, aquele cavalo selvagem correndo na praia, crina ao vento, coração batendo no ritmo das ondas.
Correr me ancora no presente.
É como gritar sem som.
É expressar o que não sei dizer de outro jeito.

E aí vem uma alquimia estranha…
Os pensamentos se dissolvem no fôlego.
As tensões derretem no calor do corpo.
E de repente, uma paz inesperada chega.
Silenciosa.
Calmante.
Regeneradora.

Aquele momento em que, depois do esforço, você fica lá, ensopado de suor, mas leve como nunca.
Sensação de vitória íntima, de reconexão contigo mesmo.
É como se a alma tivesse encontrado um canal pra respirar através do corpo.

No meu caso, com um passado cheio de feridas que a vida me entregou de bandeja, sempre senti esse chamado visceral pra me mexer, suar, extravasar.
Não é capricho, é necessidade.
É ritual.
É remédio.
É oração em movimento.

E se eu posso correr nas praias mais lindas do mundo, aí sim, é êxtase.
Encontro do fôlego com os elementos.
Meu suor se mistura ao sal do mar, minha energia dança com a vibração da areia, e eu viro puro movimento, puro instinto, puro presente.
Hoje, com mais de 60 anos, não imagino um dia sem essa dose de vida.
(minha nova paixão: o padel)
Meu corpo pede, minha mente agradece, minha alma celebra.
Eu preciso suar.
Preciso fazer essa energia circular em mim, pra não estagnar, não afundar, não apagar.

Não é vício.
É fidelidade comigo mesmo.
Com minha necessidade de liberdade.
Com minha alegria de vibrar.

/
Nosso pai sempre empurrou a gente pra se mexer, praticar esporte, gastar energia desde criança.
Na época, eu às vezes odiava ele querer tanto que a gente achasse “nossa” atividade, ou pelo menos praticasse alguma.
Do tênis à ginástica, do circo à escalada, do esqui à vela… explorei quase todos os caminhos.

E hoje, agradeço demais.
Superação, disciplina, esforço, depois relaxamento, aquela sensação de realização mesmo na dor… tudo isso me formou.
São ensinamentos que levei muito além do esporte, pra cada parte da minha vida.

Agora eu sei que cuidar do meu corpo através do movimento não é fase, é compromisso.
E vou continuar honrando esse elo, cultivando essa força, pro resto da vida.


Dor, sofrimento… e o câncer: quando o corpo grita o que a alma cala

Nas nossas sociedades modernas, tão rápidas em querer “aliviar” tudo com química, quase não dá mais pra ir até o fundo.
De descer de verdade, lá onde coça, onde dói, onde grita por dentro.
Na primeira dorzinha, no mínimo mal-estar, já sacam o comprimido.
Na menor queda de moral, pronto, receitinha mágica.
Só que nesse reflexo tão comum, esquecem algo essencial: a dor tem uma voz.
E ela tem uma mensagem.

Não deixam mais a gente ter espaço pra ouvir essa mensagem.
O depressivo não pode mais descer até o fundo da sua noite escura pra encontrar o fogo sagrado lá embaixo.
Enchem ele de antidepressivo que anestesia tudo: as lágrimas, mas também a luz.
O alcoólatra, depois de três dias no soro, sai com fígado limpo, mas com a alma ainda perdida.
Cuidaram… só da superfície.

A dor não vem pra punir.
Ela é um sinal de alerta.
Um chamado pra olhar pra dentro.
Ela tá dizendo que tem algo errado: no estilo de vida, nas escolhas, nas relações, nos pensamentos, no caminho.
Ela não é inimiga, ela é aliada.
Ela chama a gente pra parar.
Pra escutar.
Pra mudar.

E se a gente não escuta?
Bum! Muro a 120 km/h.

Imagina teu corpo como uma rede de trilhos de trem.
A energia circula ali como vagões: fluida, ritmada.
Só que o estresse crônico, as emoções engolidas, as crenças tóxicas… tudo isso cria nós.
Estações onde a energia emperra.
E quando lota, esquenta.
Incha.
Travou.
É aí que aparece a dor.
Não é por acaso, tem sentido.

O joelho, por exemplo.
Muitas vezes simboliza nossa relação com o “nós” no casal.
“Eu-nós.”
E também nossa capacidade de dobrar, de ser humilde.
Dor no joelho?
Talvez você esteja se recusando a ceder diante de alguma situação… ou diante de si mesmo.

As costas são ainda mais simples: tá carregando peso demais, só isso.
Peso da vida, das responsabilidades.
A coluna grita e a dor mostra o recado.

Mas a medicina convencional só enxerga o osso, o tendão, a inflamação.
Te passa um analgésico.
E você aliviado… por alguns dias.
O sintoma sumiu, mas a raiz segue lá, firme.

E se a gente invertesse a lógica?
E se acolhesse a dor como mensagem sagrada?

Daria pra simplesmente dizer:
“Valeu. Entendi que tem algo em mim pedindo pra ser visto, ouvido, amado. Tô te escutando.”
E depois deixar o corpo trabalhar.
Porque sim, o corpo sabe se reparar.
Muitas vezes basta só não atrapalhar.

“E o melhor muitas vezes é jejuar. Falo disso mais pra frente…”

Mas atenção… ficar obcecado pela dor só aumenta ela.
A energia segue a atenção.
Quanto mais você pensa no que tá ruim, mais alimenta.
Já quando coloca o foco na paz, na fluidez, na cura… adivinha?
Muda a vibração.
E o corpo acompanha.

E o câncer nisso tudo?
Bora falar.

O câncer virou o jackpot da indústria farmacêutica.
Uma vaca leiteira.
Uma mina de ouro pra Big Pharma.

Um paciente com câncer rende em média 35 mil euros.
Não é à toa que empurram quimio em série, mesmo quando a esperança é quase zero.
O médico ganha sua parte.
A indústria também.
E todo mundo lucra, menos o doente, que empobrece, enfraquece e muitas vezes morre sofrendo.

E se a gente ousar dizer em voz alta o que muita gente pensa baixinho: a quimio é veneno.
A própria palavra já entrega.

E seguimos, ainda em 2025, injetando essas substâncias super tóxicas, como se fosse a única saída.
Mesmo sabendo hoje que câncer não é só doença do corpo.
É doença da alma.
Uma desarmonia profunda.
Um grito silencioso do “eu” que não aguenta mais trair sua verdade.
Compromissos demais, fingimento demais, repressão demais.
Tempo demais.

E tem tantos relatos fortes de gente que, depois de quase morrer, entendeu.
Mudou.
E se curou.

Como Anita Moorjani (procura na internet), essa mulher indo-mauriciana que morreu de um câncer dito incurável… e voltou com um recado iluminado.
Ela entendeu lá na luz que a doença vinha do medo, de se submeter a uma vida que não era dela, a uma religião que não a alimentava.
Quando abraçou essa verdade, se curou de volta no corpo.
Na hora.
Sem quimio.
Só reconectando com a essência.
O milagre dela.

Então sim, existem outras forças atuando.
Forças que a gente nem imagina, de tão limitada que ainda é nossa consciência.
Mas elas estão aí.
E falam com a gente pelo corpo.

Pelas dores.
Pelos silêncios.

Escuta elas.


/
Eu conheço uma mulher com uma vida toda quebrada.

Nasceu numa família disfuncional, cresceu num clima de abuso, de toques indevidos, de silêncios pesados, de olhares tortos.
Vários homens da própria família passaram do limite da inocência.
As figuras masculinas que deveriam protegê-la, uma a uma a abandonaram.
E a mãe dela, coitada, era só um eco quebrado de si mesma: instável, ferida, dura, incapaz de amar sem machucar de volta.

Essa mulher, pra sobreviver, não teve escolha a não ser construir uma muralha por dentro.
Uma fortaleza fria, sólida, quase admirável.
Enterrou suas feridas lá no fundo, bem trancadas, bem abafadas.
Falar? Nunca.
Reviver? Impossível.
Amar? Perigo demais.

Então ela aprendeu a viver sem.
Sem amor, sem confiança, sem abertura, sem alegria de verdade.
A vida dela congelou na beira da maturidade.
Existência em apneia.
Os anos passaram, sempre iguais.
Sem grandes risadas, sem explosões de alegria, sem aqueles impulsos loucos que fazem o coração bater diferente.

Mas emoção, mesmo enterrada, não some.
Ela fica lá.
Fermenta.
Vira um lodo invisível nas profundezas da barriga.

E um dia, o corpo dela falou.
Mais alto que ela.
Câncer.

Claro que faz sentido.
Quando a dor não sai, ela acaba batendo de dentro.

Ela lutou.
Com força.
Com lágrimas.
Com venenos de hospital, internações, isolamento.
Venceu a doença… por fora.
Foi declarada curada.

Mas eu, sinceramente, não tenho certeza se foi mesmo.
Porque as palavras nunca foram ditas.
As lágrimas ainda não caíram.
Os fantasmas ainda não foram reconhecidos.

E enquanto os males não virarem palavras, nada termina de verdade.

/
Outro exemplo gritante de gente que tá na “corrida maluca” pelo dinheiro (ou contra o tempo) e que… se esquece de si.

Eu conheço 2 pessoas com sérios problemas de saúde.

Um deles é um “touro”, bem preso à matéria, passou a vida inteira construindo.
Negócios, e agora casas.
O único objetivo, claro… dinheiro.
Hoje tem tanta dor nas costas que quer até travar as lombares, porque – adivinha – é isso que a medicina oferece.
Sim, vai acabar com a dor aguda por um tempo, mas sinceramente… ele só carrega peso demais.
Nas costas.
Na vida.
Preocupações demais, responsabilidades demais, e quando passa do limite, o corpo grita.

O segundo é um “gêmeos” clássico.
Passou 20 anos criando empresas pros outros, mexendo com social, com papelada, montando estruturas e se dividindo entre dezenas de clientes.
Azar o dele, ainda casou com uma mulher que complica mais ainda a vida.
Agora tá cheio de pedras na vesícula biliar.
Isso te lembra de algo?
É isso mesmo: ele vem “fazendo bile” faz tempo, não se escuta, não para, e o corpo não aguenta mais.
Ele mesmo admite que sofre com isso há anos.
Mas não faz nada, não muda nada na vida.

Resultado: ele também vai acabar sendo cortado.

Caramba… tudo podia ser tão mais simples!

O testemunho de Amélie : a reencarnação da prova

Algumas almas recriam cenários esquecidos.
O câncer vira um rito.
Uma prova sagrada.
Uma porta pra uma transformação.

Amélie – minha primeira e linda esposa –, antiga aspirante a sacerdotisa no Egito antigo, não tinha conseguido passar na prova de iniciação, lá atrás, em outra vida…
Voltar agora, nesta encarnação, já com um nível espiritual alto, a empurrou, sem perceber, a repetir aquela cena.
Dessa vez, através de uma leucemia.
A incompreensão da medicina, o desconforto dos mais próximos, as dúvidas do entorno: nada disso apagava a verdade profunda.
Amélie tinha escolhido essa passagem.
Pra tentar de novo a elevação.
Pra curar um ciclo antigo.
Ela não sobreviveu.
Mas ela entendeu.
E nesse entendimento, deixou uma luz.

Deixa eu te contar a história dela:


Era uma vez…

No tempo dos Faraós, no Egito antigo, uma jovem linda, vestida de branco, aprendiz vestal, se prepara pra passar numa prova.
A prova final.
Ela tinha treinado e se preparado por muitos anos pra isso.

Eram umas dez que tinham conseguido chegar até ali depois de um monte de testes e eliminações.
Anos de estudo e dedicação pra chegar nesse ponto.
O templo precisava de uma nova vidente.
Se passasse, virava sacerdotisa.
Se falhasse, morria.
A prova era ficar trancada num sarcófago por quatro dias.

Sem nada.
Sem ar, sem comida, sem ajuda.
Se saísse viva, era escolhida sacerdotisa.
Se não saísse, era o fim.

A jovem entrou no caixão de mármore gelado.
Assistentes fecharam a pesada tampa de granito por cima do corpo deitada, selaram o sarcófago.
Quatro dias se passaram…

Quando abriram os sarcófagos, vários corpos estavam lá, inertes, sem vida.
A maioria tinha morrido.
E Amélie estava entre elas.

Séculos depois, reencontramos Amélie em 2005, casada e mãe de dois filhos.
Minha ex-esposa querida.

Ela tinha vivido várias vidas desde aqueles tempos antigos, vidas que esqueceu.

Nesta vida, ela entrou num círculo de terapeutas da luz.
Chamados de Essênios.
Seguia um guia, aprendia, e amava isso de coração.
Ano após ano, ela brilhava mais, virando uma referência.
Subiu degrau por degrau dentro do grupo e logo virou assistente da sacerdotisa.

Foi aí que a consciência dela trouxe uma sugestão poderosa, irresistível, quase mágica.

No estágio espiritual em que estava, as lembranças emocionais fortes começaram a voltar, recriando a mesma intensidade de emoções e vibrações vividas numa vida distante.
Mas ela ainda não sabia.

A vida é um jogo enorme, será que ela teria coragem de jogar de novo…

Todos os fatores estavam lá: pensamentos, consciência, alma… tudo puxava pra repetir a partida perdida.

E o corpo dela recriou o sarcófago antigo.
Câncer.
Leucemia aguda.
Bum…

Foi o que os médicos-robôs diagnosticaram quando olharam o corpo dela.

Ela que não bebia, não fumava, que meditava e vivia o amor na luz, que cuidava dos outros, que fazia yoga todo dia… de repente com câncer?
Difícil acreditar.
Como assim?

Só que o destino dela era muito maior do que todas as nossas crenças humanas.
Na real, ela tinha recriado a prova final, aquela que tinha falhado antes.
Importante demais pra alma dela.
Um jogo a ser jogado.

Depois de alcançar de novo um nível espiritual alto, de vibração e luz, ela se ofereceu – num desafio pessoal inconsciente – a chance de alcançar enfim o seu Santo Graal.
Chegar no objetivo que carregava no coração há vidas e vidas…
Virar, enfim, uma grande sacerdotisa.

E lá estava ela, fraca, deitada, encarando seus piores medos, inclusive o de morrer.
Morrer de novo.
Com a família sem entender nada, despejando medos sobre ela, todos vindos da Matrix.

E aquele sistema médico, com seus robôs-salvadores, injetando nela líquidos venenosos, achando que iam “trocar o sangue”, como se o problema fosse só ali…

Ela lutou.
Muito.
Sozinha com a própria consciência, tentando entender porque aquilo acontecia.
Se perguntando por que os deuses mandavam essa prova.

Só perto do fim é que ela entendeu, quando saía do corpo várias vezes, vendo que o corpo físico não aguentava mais segurar a alma que tentava voltar. Logo teria que largar de vez.

Ela foi embora levando o segredo.
Tinha falhado de novo.

Deixou os humanos com suas dores, e seguiu pro próximo karma, pra uma próxima vida onde – não tenho dúvida – ela vai recriar de novo as condições pra finalmente vencer essa prova pessoal que persegue ela há várias tentativas.

Partiu pros planos altos, bem altos, nas camadas da luz, pra ajudar a dissolver alguns egrégoras pesados que travam a Terra.
Até breve, minha querida Amélie, a gente se encontra logo mais.


Aqui está uma história que foge de qualquer racionalidade.

Mas quando a gente lê com o coração, dá pra entender o tamanho absurdo de tudo isso, como nossas vidas se ligam a um passado esquecido, e que não tem como escapar de certas leis divinas que a ciência na Terra ignora ou rejeita.


/
Lendo essa história, lembro de um sonho que tive alguns anos atrás.

No sonho, um homem, meu parceiro e amor, me esfaqueava na parte de baixo das costas.
Exatamente onde eu tenho uma grande mancha de nascença, como se fosse vinho derramado numa mesa.

Nunca vou esquecer o olhar dele: me encarava com uma intensidade dolorosa, depois me abraçou forte.
Eu sabia que ele não fazia por crueldade, mas porque precisava.
Como se já tivéssemos sido desmascarados, como se nosso destino já estivesse selado.
Senti o choque do impacto, a surpresa, a traição apesar de tudo… e ao mesmo tempo uma certeza estranha de que aquele gesto me protegia de um mal ainda maior.

Não sei se esse sonho é uma lembrança de uma memória antiga.

Não digo que sei o que tem depois da morte, nem afirmo com certeza que a gente reencarna.
Mas sei que, no meio do desconhecido, às vezes existem mensagens, fragmentos que acalmam e confortam a alma.

E talvez seja isso que a história da minha mãe, Amélie, também ensina: que algumas provas que parecem absurdas ou cruéis ganham outro sentido quando a gente coloca dentro de uma continuidade maior.

Talvez nossas cicatrizes, nossos sonhos, nossas manchas de nascença, nossas intuições… sejam marcas dessas histórias esquecidas que ainda tentam se expressar através de nós.

/
Mas claro!
Eu digo: por que não?

Todo mundo já viu filme medieval onde vikings ou invasores atacam um castelo com brutalidade, e pra não acabar mutilada, torturada, violentada e humilhada, o príncipe ou o senhor do castelo mata a própria esposa apavorada nos braços dele, no último segundo, quando a porta do castelo explode com os golpes dos inimigos…

Só pra poupar ela de um fim horrível.

Eu curti tua história!
E essa tua mancha de vinho nas costas… ninguém nunca conseguiu dar uma explicação mais “folclórica” ou inventada do que essa.
Ainda mais sabendo que tu é tão ligada ao Amor nessa vida, esperando com pureza e fogo o teu verdadeiro amor…

Por que não…

A medicina moderna e seus limites

A medicina de hoje é poderosa, sim.
Cirurgias de ponta, exames de imagem ultra precisos, antibióticos, transplantes, tratamentos de emergência.
Ela pode salvar uma vida em poucos minutos.
Colocar de pé alguém que sofreu um acidente.
Prolongar a vida de maneira espetacular.
É um progresso inegável… mas incompleto.

Porque essa medicina trata os sintomas.
Ela cobre.
Ela acalma.
Ela suprime.
Mas nem sempre cura no sentido profundo da palavra.
Quase nunca vai até a raiz.
Olha para o "onde dói", mas raramente para o "por que dói".

Ela alivia, muitas vezes… mas também tira nossa responsabilidade.
Cria no imaginário coletivo a ideia de que a salvação vai vir de fora.
De uma pílula mágica.
De um médico de jaleco branco.
De um protocolo padronizado.
E a gente acaba esquecendo que tem dentro de nós uma força de auto-cura, um saber inato, uma inteligência corporal e emocional muito mais forte do que imaginamos.

E vamos falar a real: a medicina atual também é, acima de tudo, uma indústria.
Um império econômico gigantesco.
Laboratórios bilionários, redes de hospitais, fluxos financeiros colossais.
Milhões de empregos, patentes, lobbies, fatias de mercado.

Dá mesmo pra acreditar que a prioridade, nesse sistema, é te curar rápido e de forma definitiva?
Sejamos lúcidos: um paciente curado é um cliente perdido.
Já um paciente estabilizado, à base de tratamentos recorrentes, é um plano de assinatura vitalício.

Isso não significa que devemos jogar tudo fora.
Claro que não.
A medicina moderna tem forças incríveis.
É excelente na urgência, na mecânica, na intervenção cirúrgica.
Mas esquece o resto: o vivo, o emocional, o energético, a ligação entre corpo, alma e espírito.

Imagina uma medicina que não se limitasse a cortar onde sobra ou a abafar a dor, mas que buscasse entender por que sua coluna trava, por que seu fígado tá sobrecarregado, por que sua pele grita em forma de eczema.
Uma medicina que escutasse suas palavras... pra entender seus males.

Imagina uma colaboração humilde e fértil entre as tecnologias de hoje e a sabedoria das medicinas ancestrais.
Entre o bisturi e a oração.
Entre a tomografia e a intuição.
Entre a molécula e a vibração.

Sim, a medicina moderna poderia ser magnífica.
De tirar o fôlego até.
Se tivesse a coragem de reconhecer que o corpo é mais que uma máquina.
Que saúde não é só ausência de sintomas, mas um equilíbrio sutil entre dentro e fora.
Entre o que a gente vive, o que sente, o que digere (emocionalmente), o que pensa e o que acredita.

Não precisamos escolher entre uma abordagem ou outra.
Precisamos ligar as duas.
Reconciliá-las.
Devolver ao paciente a sua soberania.
E à medicina… a sua humanidade.


/
Eu queria ser cirurgiã quando era criança.
Sempre tive esse desejo de ajudar, de cuidar, de salvar.
Mas quando minha mãe teve câncer, eu descobri os hospitais por dentro.
Acompanhei exames, protocolos, diagnósticos… e fiquei chocada com a falta cruel de cores, de emoção, de humanidade.
Tudo parecia frio, estéril, mecânico.

Não culpo os médicos, muito pelo contrário.
Sei o quanto eles estão sobrecarregados, cansados, muitas vezes esgotados emocionalmente.
Como dar uma escuta atenta quando se está correndo de uma urgência pra outra, carregando o peso de dezenas de pacientes todo dia?
Não é esse o meu julgamento.

Mas essa experiência me fez entender uma coisa essencial: como meu pai disse, medicina moderna e medicinas antigas não deveriam se opor, mas se complementar.
Uma é excelente na urgência, na técnica, no resgate imediato.
A outra mergulha nas raízes profundas do mal, na psique, no emocional, nas causas invisíveis.

Rumo a uma medicina integrativa

Um dia vai chegar em que os médicos vão receitar silêncio, respiração, momentos de solidão.
Em que os hospitais também vão receber terapeutas energéticos, parteiras da alma, curadores do coração.

Um dia vai chegar em que a doença não vai mais ser vista como uma inimiga a ser destruída, mas como uma mensagem a ser ouvida.
Uma oportunidade de se realinhar, não uma fatalidade da qual fugir.

Porque o corpo não é só uma máquina.
É um ecossistema sutil.
Ele precisa de nutrientes, sim, mas também de paz interior, de sonhos que alimentem, de relações saudáveis, de coerência emocional.

Quando tudo isso está presente… ele se torna capaz de regeneração.
De harmonização.
De milagres.


Conclusão: reaprender a habitar o próprio corpo

Amar seu corpo é honrar a vida.
É escutar suas mensagens.
Respeitá-lo.
Nutri-lo.
Movê-lo.
Descansá-lo.

É também falar com ele.
Confiar nele.
Agradecê-lo.

Num mundo que empurra a gente pra fora de si, que faz procurar soluções no exterior, é hora de voltar pra dentro.
Lá onde tudo começa.
Lá onde tudo se cura.
O corpo não é um obstáculo.
É um aliado.
Um guia.
Um portal para a alma.
E só pede pra ser reconhecido pelo que ele é: um milagre vivo.




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Integração – um passo de cada vez…

Não tente entender tudo de uma vez.
Isso não é prova.
Não é corrida.
As verdadeiras tomadas de consciência se instalam devagar, às vezes em silêncio, como sementes plantadas na noite.
Vão brotar quando for a hora certa.
Se dê a liberdade de ser atravessado sem precisar agarrar.

Aceite não “saber” tudo imediatamente.
É nas zonas de incerteza que muitas vezes se escondem as maiores revelações.
O mental vai querer organizar, categorizar, explicar.
Mas o seu ser profundo precisa sentir, vibrar, deixar infiltrar.
Então… beba bastante água nos próximos dias…

Feche os olhos.
Escute o que seu corpo sussurra.

E se tudo isso ainda parecer nebuloso, confuso ou até desconfortável… melhor ainda.
Significa que algo está se movendo.
Somos muitos acordando, cada um no seu ritmo.

E às vezes, deixar repousar… já é avançar.




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