Se reencontrar
Se reencontrar...
Só de ouvir essa palavra já dá um alívio, né?
Parece uma promessa boa: a de voltar pra casa, mas pra dentro de si mesmo.
Nesse mundo moderno onde tudo corre, onde a gente rola o dedo na tela mais do que respira, ser você mesmo virou um ato de resistência.
Uma coragem.
Mas também uma libertação enorme.
A gente passou tempo demais atuando papéis.
O filho certinho.
O trabalhador exemplar.
O amante forte, mas “macho”.
O homem que não chora, que não duvida, que segue de cabeça baixa porque “tem que ser assim”.
E se a gente parasse com isso?
Ser um homem sagrado não é seguir um roteiro velho e sem alma.
É ter coragem de estar vivo de verdade, em sintonia com o coração, com o corpo, com as emoções.
É reconhecer que precisa de espaço, de calma, de natureza, de irmãos, de amor de verdade, de beleza, de sentido.
É se permitir ser doce e forte ao mesmo tempo, vulnerável e poderoso, espiritual e com os pés no chão.
Se reencontrar também é fazer as pazes com quem você é, e parar de lutar contra si mesmo.
É se perguntar:
“O que eu amo?
Do que eu preciso, agora?
O que me nutre?”
E aí... seguir esse caminho.
Simples.
Profundo.
Humano.
Porque uma pessoa alinhada é uma pessoa que brilha.
E que faz bem pros outros, só por ser quem é.
O poder do sorriso
Um sorriso.
Tão pequeno, tão simples... e ainda assim, é quase uma arma de construção em massa de felicidade!
Um sorriso é tipo um raio de sol no meio de uma ressaca emocional.
Você cruza com alguém na rua, no ônibus, no mercado... e pá, a pessoa te manda um sorriso sincero, de graça, quase mágico.
E aí, algo relaxa dentro de você.
Como se o coração tirasse um cafezinho.
E o mais doido?
Mesmo um sorriso falso, meio forçado no começo, já ativa reações químicas no corpo.
Teu cérebro, coitado, acredita!
Ele solta dopamina, serotonina e outras poções mágicas.
Resultado: você se sente melhor... mesmo sem estar acreditando muito no início.
Um sorriso pode mudar um dia.
O seu ou o de alguém.
Pode abrir portas, quebrar tensões, derreter corações frios.
E tudo isso sem palavras, sem esforço.
Então, pra que se privar disso?
Sorria.
Por você, pelos outros, pelo universo.
Um sorriso é tipo um “oi” silencioso da alma.
E vai saber... talvez um simples sorriso hoje desencadeie um milagre amanhã.

Sim, sejamos honestos: eles gostam do seu dinheiro, claro.
Nada de ilusão, né.
Mas vamos além desse detalhe turístico.
O que me tocou de verdade foi outra coisa.
O budismo tá em todo lugar.
Não colado nas paredes, mas cravado no coração das pessoas.
E ele ensina uma coisa simples:
tudo que te acontece é culpa sua.
Isso mesmo.
Não é culpa do vizinho, nem da sua mãe, nem do karma do seu gato.
Não.
É sua.
Você criou.
Ponto.
E esse pequeno detalhe muda tudo.
Porque quando você para de procurar culpado, ah... você respira.
Dá aquele suspiro bom e reencontra a paz por dentro.
Daí?
Todo mundo sorri.
Mesmo os birmaneses ali do lado são mestres nisso, com um olhar tão puro que dá vontade de chorar de ternura.
E se ainda tiver dúvida, vai assistir uma luta de muay thai.
Sério.
De um lado, o tailandês, sorrindo tranquilo, mesmo levando um soco na cara.
Do outro, o turista ocidental, vermelho, irritado, cheio de ego e testosterona.
É... fascinante.
E faz pensar.
Aqui, a doçura, a gentileza, a bondade não são vistas como fraqueza.
São um jeito de viver.
Uma elegância do coração.
Quase uma graça.
E sinceramente, dá vontade de aprender a sorrir melhor.
E mais vezes.
O julgamento dos outros
O julgamento dos outros é um dos maiores obstáculos pro nosso crescimento pessoal e profissional.
Todos nós sentimos isso.
Ele pode machucar... ou, pelo contrário, inflar o nosso ego.
Mas no fim das contas, tudo depende da gente: quanta importância a gente escolhe dar pra isso?
Tem gente que vive literalmente no ritmo do olhar dos outros.
Mas vamos pensar: será que é mesmo tão importante?
Afinal, tem até gente que não gostou de Gladiador do Ridley Scott... um filme que é praticamente um clássico!
Se até em coisas tão óbvias assim existe discordância, será que vale a pena se preocupar com umas críticas perdidas por aí?
O valor real de uma opinião
Principalmente nessa era das redes sociais, as críticas voam de todo lado — muitas vezes gratuitas e anônimas, atrás de uma tela.
Opiniões negativas, às vezes até positivas... mas qual o valor real disso tudo?
A maioria devia simplesmente “entrar por um ouvido e sair pelo outro”.
Um sábio dizia:
“Quando alguém te deseja o mal ou fala mal de você, sente-se embaixo de uma árvore, na beira de um rio: um dia, você vai ver o corpo dessa pessoa passando boiando.”
A imagem é forte, mas mostra uma verdade simples: o que os outros projetam em você pertence a eles.
Cada um carrega seu próprio par de óculos — moldado pela educação, pelas experiências, pelas feridas — e enxerga o mundo por esse filtro.
Não é o seu.
Em resumo
O julgamento dos outros não deve ser uma barreira.
Tome distância, mantenha o sorriso.
Tá tudo bem.

É um tema que me toca fundo, porque eu sofri muito com isso por muito tempo.
E mesmo hoje, se eu não sofro mais do mesmo jeito, ainda me pega às vezes.
Quando sinto aquela alegria infantil de querer compartilhar algo que me faz rir, que me encanta ou que me dá prazer... às vezes eu me pego travando, já imaginando como isso vai ser visto.
Por muito tempo eu quis ser compreendida, admirada, amada, aceita.
Mas essa busca me custou minha autenticidade.
Entrei em grupos de amigos, virei “a garota descolada”... mas a que preço?
Me perdi várias vezes tentando controlar a imagem que os outros tinham de mim.
Aos poucos, comecei a me reprogramar.
A postar o que eu realmente queria, mesmo que meu sistema nervoso gritasse com medo de não agradar...
A falar em voz alta o que ia contra o pensamento geral.
A ousar, passo a passo, mesmo tremendo.
Cada vez que escolho me mostrar, recupero um pouco mais da minha liberdade.
Mas eu preciso me lembrar disso todo dia, porque ainda é fácil pra mim cair de novo na armadilha de querer controlar o olhar dos outros.
Ousar ser eu mesma dá medo.
Talvez seja meu maior medo, na real.
Mas entendi que a ação diária é meu único caminho pra me libertar.
Então eu continuo.
Porque cada gesto de autenticidade é um ato de amor corajoso, um ato que me aproxima cada vez mais de mim mesma.

E pra mim então?
Acho que é por causa da minha mãe, que morria de medo do que os outros iam pensar, sempre querendo ser perfeita pros outros.
A vida toda — bom, até uns 45 anos mais ou menos — eu só queria me encaixar, parecer com os outros, pra não ser rejeitado.
Porque eu achava que precisava deles.
Pra existir.
É... sério.
Então eu me vestia no estilo, falava no estilo, fazia de tudo pra agradar, pra ser “parte do grupo”, pra não ser deixado de lado.
Pelo julgamento dos outros.
Pra mim era tipo: “O Julgamento Divino”.
Risos! 😁
Ainda bem que a gente superou isso, né?
Porque se não... imagina, passar a vida tentando agradar os outros e no fim...
Pra quê?
Com que propósito?
Besteira, né?
A atitude
Quando a gente tá cheio de si mesmo, bem centrado, bem alinhado, com aquele algo a mais que vem da confiança… tudo muda.
Não precisa exagerar.
Não precisa se vestir como numa revista ou mostrar a vida toda no Instagram.
A atitude, a verdadeira, aquela que combina com a tua energia do momento, é o que te faz brilhar.
Não precisa de joias, nem de artifícios.
Só você, firme no seu caminho (ou descalço, se for como eu), com aquele fogo tranquilo no olhar, aquela confiança leve e sólida.
E sabe de uma coisa?
As pessoas sentem isso.
Elas se atraem, não pelo que você mostra, mas pelo que você vibra.
E quanto mais você assume quem é, sem arrogância, mas com amor, mais atrai pessoas que realmente te reconhecem.
É simples: você tá no seu eixo e você brilha.
Então sim, atitude não é algo que se trabalha.
É o que sai naturalmente quando você não precisa mais provar nada pra ninguém.

Eu tava ali, tranquilo, naquele momento meio parado em que nada acontece, quando de repente ela passou na minha frente.
Não era bem o meu tipo.
Um pouco cheinha, não exatamente o padrão que meu cérebro “validaria”.
Mas ela usava um vestido longo, leve, de um vermelho profundo.
Um vestido que não dizia “olha pra mim”, mas sim “tô bem comigo mesma e sigo em frente”.
E ela andava daquele jeito... com uma passada leve, solta, quase felina, como uma dançarina consciente do espaço que ocupa, sem precisar se exibir.
Um jeito de mulher livre, ou talvez só feliz por estar ali, no próprio corpo, na própria vida.
Sem artifícios, sem salto alto, sem cabelo de revista.
Só presença.
Atitude.
Raio de luz.
E aí, não sei o que me deu... comecei a segui-la.
Sim, eu, o cara que devia embarcar num voo, esqueci pra onde ia.
Por uns bons dez minutos, fui andando atrás dela como uma criança fascinada, de olhos arregalados, hipnotizado por aquela graça simples e natural.
Nunca tive coragem de falar com ela.
Não queria quebrar a magia. Ou talvez eu já soubesse que o essencial eu já tinha recebido: uma lição de atitude.
Mostrando que não é o corpo, nem o visual, nem as palavras que seduzem de verdade.
É a energia, o alinhamento entre o dentro e o fora, a verdade que emana.
E olha... que coisa boa.

Talvez tenha uma montanha na sua frente que você queira mudar na sua vida.
E tudo bem, eu desejo que você viva uma realidade que te faça bem. Mas faça isso aos poucos.
Mudar é aceitar entrar em situações onde ainda vai precisar aprender.
E sim, você vai aprender a vida toda, até ficar velhinho.
Então é melhor aceitar de uma vez que mudar de personalidade, de caráter ou até de visão de vida pode ser simples.
Só precisa aceitar se sacudir um pouco, porque ninguém para de aprender antes de virar “mestre” nisso.
Quando vejo pais, ou até meus avós, presos em certas ideias que pra mim seria tão fácil mudar, me dá um aperto.
Mas eu respeito — porque não é o meu caminho.
O que eu acho triste é chegar num ponto da vida e dizer: “Ah não, eu não posso mudar, isso faz parte de mim.”
Não.
Nada faz parte de você pra sempre.
É você quem decide, todo dia, quem quer ser.
Os benefícios do jejum
Devolver ao corpo sua sabedoria natural
Desde pequenos, a gente ouviu que precisava comer três vezes por dia.
Que pular uma refeição era “ruim pra saúde”.
Que o café da manhã era a refeição mais importante do dia.
Ou seja, fomos condicionados como soldadinhos do barrigão cheio.
Mas será que hoje em dia a gente sente mesmo fome?
Ou é só medo do vazio?
Aquele “vazio” dentro da gente…
O jejum é isso: aceitar dar espaço.
Deixar o corpo respirar, se limpar, se purificar.
Jejuar não é se privar, é se oferecer uma faxina interna de primavera.
Biologicamente, é uma maravilha.
O corpo, finalmente livre do trabalho digestivo constante, ativa a autofagia — um mecanismo de reciclagem celular super inteligente.
Ele digere células danificadas, toxinas, se repara.
A pele fica mais limpa, os órgãos funcionam melhor, a mente fica mais clara.
Espiritualmente, é ainda melhor.
Quando o estômago se cala, a alma fala mais alto.
A gente se sente mais leve, mais conectado, mais presente pro que é essencial.
É como se o silêncio da barriga abrisse um canal pra algo maior.
Claro que nem sempre é fácil.
A mente grita: “E se eu morrer? E se eu desmaiar?”
Mas não, não acontece nada.
Ou melhor: acontece um milagre.
Um reencontro com a escuta do corpo.
Então... tenta.
Não custa nada e ainda te traz um desafio pessoal delicioso, que pode te transformar pra melhor.
Começa devagar.
Pula uma refeição.
Depois duas.
Talvez um dia inteiro.
Ouve teu corpo.
Observa tua mente.
Sente teu coração.
E principalmente: não tenha medo do vazio.
É ali que o Universo começa a falar com você.

Não por saúde, viu — era por religião, que achava isso espiritual, e também porque a gente era pobre.
Dois em um.
No fim das contas, valeu, cristãos: descansava o corpo e o bolso.
Anos depois, lá pelos quarenta, eu quis reencontrar aquela sensação de fome.
Mas não a fominha das 11h, não. A fome de verdade.
Aquela do garoto que volta de jogar bola e grita: “Mãe, tô com fome!”
Aí resolvi tentar jejuar.
Um dia, dois dias... sete.
Depois quatorze.
Sim, quatorze.
E adivinha? Não morri.
Melhor: adorei.
Minha energia subiu, minha concentração também.
Meu estômago? De férias.
Meu cérebro? Turbo ligado.
Meus intestinos? De boa.
Meu mental? Zen... ou quase.
Nos dois primeiros dias, eu via baguetes crocantes e pratos com molho piscando pra mim.
Mas depois, passou.
Trabalhava melhor, fazia esporte como um ninja, e descobri... o tempo.
O tempo que a gente gasta com comida — cozinhando, digerindo, pensando no que vai comer...
Tudo isso: PUF, sumiu.
E o mais louco?
Meu paladar.
O coitado chorou.
Passou dois dias me implorando: “Me dá sabor! Me dá crocante! Me dá cremoso!”
Nada feito.
Aguentou firme, o danado.
Até me fazer sonhar com raclette às 3h da manhã.
Foi aí que entendi: jejuar não é difícil pro corpo.
É difícil pro hedonista dentro de mim.
Mas até isso dá pra domar.
Continuei fazendo do meu jeito.
Sem preparação antes, sem “reintegração” depois.
Só eu, meu instinto e meu corpo dizendo: “Beleza, chefe, vambora.”
E depois?
Recuperei uns quilinhos, mas ganhei uma tonelada de lucidez.
Entendi que jejuar não é só parar de comer, é dar um reset.
Físico, mental, emocional.
É dizer pro corpo: “Toma aí, presente. Faz a faxina.”
Desde então, eu jejuo de vez em quando, do meu jeito.
Às vezes só com líquidos.
Com ou sem café.
Com ou sem rum (sim, já rolou).
Mas sempre com respeito por esse corpo que, quando a gente realmente escuta, sabe exatamente o que fazer.
Só precisa que a gente pare de atrapalhar.
Viver em coerência com a energia que recebemos na nossa encarnação
Existe dentro de cada um de nós uma energia única.
Uma vibração que é só nossa, como uma marca invisível deixada pelo Universo no momento em que viemos ao mundo.
Chame isso de essência, fogo interior, design energético... tanto faz.
Ela tá aí.
Te acompanha desde o primeiro sopro.
E essa energia não tá aí à toa.
Ela tá aí pra te guiar.
Pra te soprar, todo dia, o que você veio viver aqui.
Cabe a você escutar.
E, principalmente: viver em coerência com ela.
Porque aqui tá a palavra-chave: coerência.
Cada decisão que a gente toma, cada escolha, cada caminho que segue, devia estar alinhado com quem a gente é de verdade.
Senão?
A gente desvia. Se cansa. Se perde.
E um dia, acorda... vazio.
Longe da própria vida.
Vamos ver alguns exemplos simples:
- Você é super sensível, intuitivo, criativo... e passa os dias trancado num escritório cuidando de números que te entediam? Incoerência.
- Você é um cara das mãos, que ama o concreto, os projetos físicos... e passa o tempo todo preenchendo planilhas de Excel? Incoerência.
- Você é uma mulher que ama a liberdade, o espaço, o movimento... e mora num apê no oitavo andar de uma torre cinza em São Paulo? Incoerência.
- Você ama ensinar, compartilhar, transmitir... e trabalha num escritório vendendo seguros? Incoerência.
Deu pra sacar a ideia...
Claro que todo mundo faz concessões.
Tem conta pra pagar, filho pra cuidar, responsabilidade pra segurar.
Mas existe uma diferença entre um ajuste temporário e viver contra a própria energia por 20 anos.
É aí que a coerência vira uma bússola.
Não uma prisão.
Uma bússola suave, mas firme.
Uma linha que te ajuda a escolher o caminho certo.
E, com o tempo, essa coerência acaba valendo a pena.
Chega um dia em que você diz:
“Tô aqui porque fiz escolhas coerentes.
Porque me respeitei.
Porque não traí minha energia.”
E isso... é poderoso.
Porque viver em coerência não é só ter uma “vida bonita”.
É viver uma vida cheia de sentido, alinhamento e paz interior.
Então se pergunte com frequência:
“O que eu tô prestes a fazer tá alinhado com quem eu sou?”
E se não tiver... muda o rumo.
Mesmo que seja só um pouquinho.
O teu verdadeiro caminho sempre vai estar te esperando.
Ele não desaparece.
Só te dá tempo pra se reencontrar com ele.
CO-E-RÊN-CIA
a palavra-chave
Tudo precisa ser coerente.
Tudo precisa se alinhar.
Pensamentos e ações.
Se não vão na mesma direção, você só anda em círculos.
As pessoas ao seu redor.
Que vibrem na mesma energia que você — senão, vão te sugar.
Seu trabalho e seus objetivos.
Se não conversam entre si, você vai se apagar aos poucos.
Seus ideais e seus atos.
Sem coerência, viram só discurso bonito.
A coerência acalma.
Ela tira a dúvida.
Coerente por dentro.
E o mundo lá fora acompanha.
Nova tendência mundial: mudar o corpo
Mas atenção, não é pra respirar melhor, correr melhor, ter um parto mais fácil ou viver mais tempo.
Não, não... é só pra ficar mais “bonito”.
Pra parecer com um filtro do Instagram.
Meu Deus... em que direção a gente tá indo, coletivamente?!
A gente nem busca mais ser forte, saudável ou funcional.
Só quer ser liso, simétrico e jovem a qualquer custo — mesmo que acabe parecendo um boneco de plástico derretido.
E começa de leve:
💉 Uma injeçãozinha de botox “preventivo” pra alisar a testa.
💋 Depois um pouco de ácido hialurônico nos lábios pra “dar volume”.
👃 E por que não dar uma ajeitadinha no nariz?
🎯 Resultado: a pessoa fica viciada nessa versão virtual de si mesma.
E o pior?
Não sabe mais parar.
É um buraco sem fundo.
Uma corrida contra o tempo... que ninguém nunca vence.
Exemplos reais:
- A mulher de 32 anos que queria “só” disfarçar as olheiras... e acabou com maçãs do rosto dignas de um hamster de competição.
- O cara que implantou abdominais esculpidos... só pra se admirar no espelho, mas nunca pisou numa academia.
- Ou a influenciadora irreconhecível depois de 5 anos, que já não se parece em nada com a garota natural que fazia o público sonhar no começo.
Perder o rosto original é também perder a identidade vibracional.
A gente já não tem a mesma energia.
Nem a mesma marca.
Vira uma cópia.
Um clone.
Um manequim da Ikea, versão “antes e depois”.
E isso não é só triste: é perigoso.
Pro amor-próprio.
Pro relacionamento com o corpo.
Pra quem vem depois da gente.
Se aceitar como é virou um verdadeiro ato de coragem hoje em dia.
Mesmo com:
- Uma careca já começando a aparecer,
- Seios menores que a média,
- Um nariz tortinho,
- Rugas que contam as batalhas da vida...
Não é fácil.
Mas é saudável.
É verdadeiro. É vivo.
E principalmente:
Nenhum lifting vai te dar amor por você mesmo.
Nenhuma injeção vai te trazer confiança na sua própria luz.
Nenhum retoque vai substituir o charme magnético de alguém que se assume por completo.
A verdadeira beleza vem dessa autenticidade aí.
E essa... nunca envelhece.

Lá pelos 30 anos, me bateu um pequeno drama capilar: a parte de cima da testa começou a clarear...
Pânico total.
Eu achava que tava virando o Sansão versão pobre: conforme o cabelo sumia, parecia que minha força viril, espiritual e sexual derretia junto.
Em dois tempos, fui parar num consultório de “especialista”, um cara com estrelas (e cifrões) nos olhos, que me vendeu uma coleção completa de produtos milagrosos.
Séruns, xampus, loções...
Minha pia virou um laboratório químico cheio de esperança em frasco.
Seis meses depois?
A testa, igualzinha.
Próxima etapa que o doutor sugeriu?
Um transplante.
Mas naquela época, transplante não era nada discreto.
Era tipo plantar cenouras, tudo bem alinhadinho, versão horta frontal.
E como eu tava desesperado (e jovem), aceitei.
Três meses depois, lá estava eu, todo orgulhoso das minhas mudinhas.
Mas uma noite, um pouco alegre depois de uns drinks com os amigos, tô num bar com luz baixa...
De repente, uma garota me encara e solta, com aquele ar meio inocente, meio cruel:
“Mas, Phil... você transplantou cabelo?”
Silêncio.
Choque cósmico.
O que eu queria esconder virou holofote no meio do deserto.
No dia seguinte, ressaca emocional, voltei pra casa, peguei uma pinça... e arranquei tudo.
Sim. Tudo.
Adeus, cenouras.
Mas a história não acabou aí...
Porque atrás da cabeça ficou uma cicatriz branca bem visível, lembrança permanente daquela operação furada.
Cinco anos depois, já com o look raspado tipo monge shaolin... ela reapareceu.
Aí me veio uma ideia “artística”:
“E se eu tatuasse, pra parecer cabelo?”
Fui no tatuador.
Pedi uns risquinhos verticais, discretos.
Tipo código de barras capilar.
Resultado?
Até que ficou ok no começo.
Mas dez anos depois, com a cabeça raspada e o sol batendo, já não era cabelo: era uma faixa azulada.
Uma marca alien atrás da cabeça.
E aí, sem volta.
A não ser... tatuar tudo de vez.
Lição do dia:
Quando você começa a mexer no seu corpo, nunca sabe onde isso vai parar.
O que parece inofensivo hoje pode virar um peso daqui a dez anos.
E minha filha, você me pergunta?
Aos 19 anos, quis colocar silicone.
“Tenho seios pequenos, queria me sentir mais mulher…”
Cirurgia.
Peito novo.
Sorriso.
Mas dez anos depois...
Ela começou a sentir um incômodo, como se o corpo dissesse: “Essas coisas não são minhas.”
E aí, respeito total: ela fez o que quase ninguém faz.
Mandou tirar.
Duas histórias, dois corpos, mesmo aprendizado:
A gente tenta corrigir o natural pra agradar, pra ser aceito, pra tapar um buraco...
Mas, no fundo, só faz barulho em cima de um sinal que já era claro: seja você mesmo e se aceite.

Além da dor física — abrir por baixo das axilas, mexer no músculo, enfiar próteses de silicone enormes — eu nunca fiquei realmente satisfeita com o resultado.
Sim, eu tinha um peito maior.
Sim, eu finalmente cabia no padrão de “perfeição” que as revistas e as redes sociais vendem.
Mas depois de alguns meses, a máscara caiu: eu continuava me sentindo insegura.
Só que agora com outro “defeito” pra consertar.
Pra piorar, a prótese direita ficou mais baixa.
Nova cirurgia, nova cicatriz.
😥
Só anos depois entendi: eu não tinha colocado pra me amar, mas pra esconder.
Pra preencher o vazio em vez de encarar.
Pra fugir em vez de aceitar.
Um dia, meditando, tive uma visão: aqueles dois corpos estranhos colocados bem em cima do meu chakra do coração, bloqueando minha luz, meu amor, meu brilho.
E eu soube.
Soube que, pra reencontrar minha verdade, teria que tirá-los.
Então decidi. Oito anos depois.
Terceira anestesia geral, quarta cicatriz, dois seios menores e uma pele esticada... mas um desejo enorme: o de me aceitar como eu sou.
Hoje, tenho orgulho dessa escolha.
Minha pele demorou pra voltar ao normal, minhas sensações também. Mas agora eu amo meu peito pequeno.
Amo minhas cicatrizes.
Porque elas contam minha história.
Porque elas provam que um dia, apesar dos meus medos, eu escolhi o amor.
O amor por mim.

Eu acho que o que você fez foi um ato heroico e super consciente.
Não conheço ninguém que teve coragem de tirar implantes que estavam perfeitos, bonitos, sem problema algum... e que te davam o peito que você queria.
Ninguém é tão louco — ou tão alinhado — como você é...
Precisa ter uma dose enorme de coragem, uma força incrível e, acima de tudo, uma profundidade rara!
Eu tenho orgulho de você, minha filha!